Lá estavas…
Disperso, entorpecido
Em meio às vísceras de sua puerícia
Tão marcantes em seus versos.
Embevecido pela primavera
Deveras enleado observara
O despencar das flores.
Verazmente envanecido
Por utópicas, ilógicas…
Amargo é o sabor das coisas palpáveis.
Pés que tocam o solo
Causam-lhe repugnância
Ânsia! Regurgita a realidade.
Seus decênios mal gozados
Seus anseios exauridos
Nos balcões fétidos da cidade.
E estes ponteiros incansáveis
Em intermináveis ciclos
Em suas andanças…
Não foi adulto
Não foi criança
Nem se aventurou na dança!
Velho Marujo



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