Pela derradeira vez meu sangue
Assinará os velhos papéis amarelos,
Assim que está tiver seu desfecho
Darei as traças às folhas borradas de lágrimas.
Prometo escrevê-la apenas por está vez
E queimarei as obras que tu me inspiraste,
Aquieta-te, pois teu nome não virá à luz,
Nas trevas da minha memória, ali pousará em paz.
Apenas peço, aquieta-te,
E por está última vez desfrute meus versos
Já que ao desfazer desta tarde não mais irá Lê-los.
Beberei o vinho que guardara para as núpcias
E me embriagarei de lembranças e bons momentos.
Prometo que tua boca
Não mais, nunca mais,
Tocará meus lábios
E teu corpo jamais voltará
A sentir o prazer
De estar junto ao meu.
Aquieta-te
E pense que poderia ter sido diferente
Mas, entre a gente,
Fica apenas a expectativa de um depois…



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