Entristece-me a pálida face,
As sementes infrutíferas
Enfim, sucumbem em solo hostil.
Fadigaram-me as andanças
Errante, em densas trevas,
Distanciei-me das veredas…
Jazi na relva.
Compulsivamente errei,
Fazem-se justos meus flagelos
Morte ao insensato errante
Morte ao príncipe fajuto
Derribem seus muros e castelos.
Afrontei a vida,
Fiz-me vergonha e impudor
Fiz-me a dor e despedida
Fiz-me louco, traidor…
Senti-me outro, degenerado,
Mal reconheci minha face em mim,
Senti-me outro, desgraçado,
Graças tenhas Deus por mim.
Perdi as vezes que errei
Mas sei que por vezes insisti
E se erro mesmo, a saber,
Já não mais há perdão…
Morri.



Deixar mensagem para Palavras Rabiscadas Cancelar resposta