Foi um dia daqueles que a gente cultiva dentro da gente!
Daqueles que a gente não apaga assim, de repente,
Daqueles que a gente se sente mais gente
Daqueles que a gente da mais valor no que sente.
Foi um dia que o sol parecia mais quente
ou seria o calor do corpo da gente,
ou seria os lábios que moviam-se inquietamente,
ou seria a histeria da alegria da gente.
Dia em que o dia era todo da gente
em que o todo era um resumo da gente,
em que a gente não cabia dentro de um todo,
em que todo o mundo parecia ser assim, como a gente!
Inocentes, a culpa não cabia na gente,
nem os pensamentos cabiam,
nem cabiam momentos anteriores a este,
não cabiam lembranças tristes na gente
perto da gente até o verde do Ibirapuera era menos atraente.
E a gente espera outro dia daquele
espera como quem espera ansiosamente
como quem espera a liberdade da gente
como quem sonha os sonhos da gente
como quem daria a vida por um dia como aquele.



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