Categoria: Prosa Poética

  • Dance!

    Viva a vida com dança; dance aos pés da vida.Em meio às guerras e lástimas de um mundo sombrio, ilumina-o com tua dança; ilumina-te a ti mesmo. Dançar, assim como…

  • Carta à Ọ̀ṣun

    Ọ̀ṣun, Saudade de quando me acordava para vê-la bailar no canto da casa.Tão menino, amedrontado, arregalava os pequeninos olhos quando, ao levantar-me naquelas noites, te observava no fundo da sala…

  • De coisas que aprendi

    Aprendi que levam-se anos para construir algo sólido, mas bastam poucos meses para que tudo desmorone. Aprendi que cair, às vezes, é inevitável, e que o processo de se levantar…

  • Como os Ponteiros de Salvador Dalí

    Que horas são? Quantas horas? Tanto faz… Quanta dor cabe no peito? Quanto rancor, quanto dissabor, desamor. Quanto amor um amargor cala? Palavras presas na garganta, malas nunca desfeitas, louça…

  • Paisagens

    A gélida paisagem parece ilustrar. Pálida, inerte, fosca. Estampada em cinza, preto, moscas. Entre trancos, bancos, barrancos, barracos. Parece não mais afrontar ou, quiçá, confrontar. Não! São canecas, cachorros e…

  • O último que morrer — Apague a luz!

    Apague a luz, o último a partir, o último a embarcar no navio das almas, ao mar dos eternos navegantes, aos afluentes da despedida. Apague, o último dos marujos, o…