Categoria: Crônica Lirica

  • Como os Ponteiros de Salvador Dalí

    Que horas são? Quantas horas? Tanto faz… Quanta dor cabe no peito? Quanto rancor, quanto dissabor, desamor. Quanto amor um amargor cala? Palavras presas na garganta, malas nunca desfeitas, louça…

  • O Louco

    Deus! Conserve-me assim, imprevisível. Peço-lhe, meu Pai, que possas permitir que viva sempre como um desvairado, que enxerguem-me como um louco, que pretendam queimar-me na fogueira da incompreensão, e façam votos de…

  • A Nova Face da Mesmice

    Sinto que estou ficando chato. Isto, velhaco, enferrujado, carente de senso de humor, insensível. Sinto que não escrevo como antes, algo entravou na minha escrita, estou previsível, meus textos insuportavelmente…

  • Daí-me convicções!

    Sobreveio-me de súbito assalto, e confesso estar desconexo acerca de minhas próprias decisões. Minha mente esta inquieta por respostas, meu espírito anseia por certezas, luz e convicções. Por dias tenho…

  • Bonecos de cera

    O ar abafado, o fardo, clima descontrolado por aqueles que julgam ter o controle. O calor do inverno, o vento frio da primavera, outono indeterminado, o sol. Cidade fria em…

  • Caixa Preta

    Armazene apenas o indispensável. Arquive sentimentos puros, pacíficos e guarde na pasta compartilhada seus segredos mais nobres. Limpe seu conteúdo. Processe os dados infinitos do amor, realize um backup dentro…