Aprendi que levam-se anos para construir algo sólido, mas bastam poucos meses para que tudo desmorone.

Aprendi que cair, às vezes, é inevitável, e que o processo de se levantar exige paciência e tempo.

Aprendi que a impaciência é como a ausência de fé, e que a fé, por si só, não garante vitória nem derrota. O que realmente importa é o quanto estamos dispostos a agir em favor de um objetivo.

Aprendi que, quando estamos no chão, ninguém se importa; mas quando conquistamos posses, surgem falsos amigos.

Aprendi que, no fim de tudo, restará apenas você — e será sua a escolha de enfrentar o muro ou recuar.

Aprendi que, quanto maior a visibilidade, maior a ambição ao redor, e que os ambiciosos sempre estarão próximos enquanto você permanecer de pé.

Aprendi que tudo passa: pessoas, momentos, lágrimas, risos. Mas também aprendi que a única coisa que não pode passar é a vontade de superar.

Aprendi que muitos aplaudem suas quedas, mas que a vitória, quando chega, costuma ser silenciosa.

Aprendi que não importa quantas vezes você perca: sempre haverá um brado de glória para aqueles que persistem. Que não devemos temer a inveja alheia, pois ela apenas confirma que estamos no caminho certo. Afinal, alguém já viu um derrotado ser invejado?

Aprendi que a vida é feita de ciclos, e que, cedo ou tarde, a sua vez sempre chega.

Aprendi que sonhos nascem e morrem, mas a vida continua.

Aprendi que tudo é aprendizado e que seremos, sim, eternos aprendizes. Que sempre haverá uma inquietude dentro de nós — nada mais que a força da juventude nos empurrando para a vida. E que, das coisas que aprendi, percebo que pouco sei, pois ainda terei de aprender tantas outras, até que, por fim, se esvaia meu fôlego de vida.

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