Mês: maio 2018
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Carta à Ọ̀ṣun
Ọ̀ṣun, Saudade de quando me acordava para vê-la bailar no canto da casa.Tão menino, amedrontado, arregalava os pequeninos olhos quando, ao levantar-me naquelas noites, te observava no fundo da sala…
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De coisas que aprendi
Aprendi que levam-se anos para construir algo sólido, mas bastam poucos meses para que tudo desmorone. Aprendi que cair, às vezes, é inevitável, e que o processo de se levantar…
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Silêncio
Não quando esvai a vida E se vai em partida. É quando secam as palavras Que a alma De sede, padece. O verbo emudece, E o sujeito, se oculta, Silencia.…

